quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Tarefa e preparação para a aula de Segunda-Feira (02/10) para os alunos que não foram a Diamantina

Atenção Alunos que não foram a Diamantina

Ana Cristina Aparecida Soares
Bernardo Tadeu Silva Duarte
Junia Coutinho Gonçalves Corradi Penido
Karina Elisa Mendes de Oliveira
Raissa Martins de Almeida


Vocês devem formar um grupo para o desenvolvimento
dos próximos trabalhos da Disciplina.

A primeira tarefa, a ser elaborada durante a o horário da aula de quinta-feira, 28/09, será uma análise do espaço externo da EAUFMG adjacente às ruas Paraíba e Gonçalves Dias (jardim + áreas frontal e lateral entre as ruas e o edifício), utilizando os conceitos apresentados por Herman Hertzberger em seu livro “Lições de Arquitetura”.


Atenção: atividade importante como preparação para a prova sobre o livro, “Lições de Arquitetura”, na segunda-feira, dia 02/10

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Dicas para entrevistas em Diamantina

Em Diamantina faremos entrevistas semi-estruturadas para conhecermos um pouco sobre as práticas sócio-espaciais dos moradores e trabalhadores locais. Abaixo algumas dicas para entrevista (conversaremos mais sobre isso quando estivermos lá).

ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA
_ Não há uma sequência de perguntas mas sim um roteiro (como se fosse um lembrete do que se quer saber).
_ O objetivo é estabelecer uma conversa / diálogo.
_ O roteiro tem que estar bem introjetado para que a dupla consiga conduzir a conversa naturalmente e não perca a objetividade.
_ Não esquecer o foco da entrevista: as complexidades sócio-espaciais do lugar.
_ Esse roteiro deve ser informado pelas primeiras impressões dos lugares.  
_ As perguntas têm que dar abertura para que a pessoa discorra sobre o assunto, de forma que as respostas não se limitem a "sim", "não gosto", "acho bom" etc. 
_ Atenção para não incluir a resposta na pergunta. 
_ Ao formular as perguntas, considerar que normalmente as pessoas respondem o que acham que queremos ouvir.


COMO SE COMPORTAR DURANTE A ENTREVISTA
_ Apresentam-se brevemente (de onde é, qual o objetivo, o que espera do entrevistado)
_ Entrevista deve ser feita em duplas - uma conversa a outra anota, grava ou filma, e ajuda a primeira pessoa a lembrar de todos os pontos que deve perguntar 
_ Iniciar a conversa com perguntas mais gerais, introdutórias (nome, de onde veio, gosta daqui?)
_ Linguagem corporal, concentração, “cara de paisagem” (nem concordar demais e nem discordar, pois assim induz as respostas).
_ As pessoas normalmente gostam de conversar, principalmente sobre o cotidiano. Os entrevistadores devem levar isso em conta e não demonstrar insegurança ou constrangimento.
_ Caso o entrevistado fuja do assunto deve-se interrompê-lo delicadamente, fazendo uma pergunta ou retomando algum ponto já mencionado pelo entrevistado. 

Passeio em Diamantina via Google Street View

Antes da ida à Diamantina todos devem fazer um passeio no Google Street View. A ideia é que vocês sejam capazes de distinguir a percepção sócio-espacial via representação (mediada por ferramentas digitais) da presencial (experiência imediata). Isso parece óbvio, mas abre muitas possibilidades para discussão.

Nessa visita pelo Google todos devem observar e fazer anotação de 3 lugares (ou 3 olhares para um ou mais lugares):
1. identificando elementos espaciais que achem interessantes; 
2. identificando apropriações das pessoas;
3. identificando alguma transformação que tenha deixado o lugar mais aberto ao uso (para esse último devem recorrer ao histórico do Google Street View). 
A ideia é que observem como vocês experienciam esses lugares pelo Google Street View e depois (já em Diamantina) como experienciam presencialmente o espaço físico para discutirmos representação e experiência (contemplação e engajamento corporal / espetáculo e experiência), e também que isso sirva para aprofundar a discussão sobre o potencial dos espaços (não só constatação do existente).

Depois de terem feito o passeio não presencial pelo Google Street View e identificado as 3 tipos de lugar, sugerimos que vejam dois conjuntos de referências.

Um primeiro é um levantamento feito pelo grupo urb i, usando imagens do Google Street View, de 41 espaços públicos que foram transformados, passando de meros espaços de circulação (antes) a espaços realmente de uso público (depois da transformação). A ideia é que vocês comecem a olhar para os espaços públicos imaginando seu potencial e não apenas registrando a situação atual. http://www.techinsider.io/urbi-before-after-gallery-2015-8?utm_content=bufferb2caf&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer-ti 

Um segundo conjunto de referências (abaixo) traz fragmentos de textos para estimular a discussão sobre a experiência da representação e a experiência da cidade. 

 
Qu’est qui limite la représentation?
~ What limits representation?
Brecht had wet laundry put in the actress’s laundry basket so that her hip would have the right movement, that of the alienated laundress.  Well and good; but stupid too, no?  For what weighs down the basket is not the laundry but time, history, and how represent such a weight as that?  It is impossible to represent the political: it resists all copying, even when you turn yourself out to give it all the more verisimilitude.  Contrary to the inveterate belief of all social arts, where politics begins is where imitation ceases. 
[Roland Barthes, Roland Barthes by Roland Barthes, London: Macmillan, 1988, p. 154.]



In that empire, the art of cartography had reached such perfection that the map of a sole province occupied a whole city, and the map of the empire, a whole province.  In time, these immense maps were not satisfying and the Cartographers’ Colleges made a map of the empire in the size of the empire coinciding point by point with the very empire. Less attached to the study of cartography, the next generations understood that this extensive map was useless.
[Jorge Luis Borges, História universal da infâmia, Rio de Janeiro: Globo, 1988. p. 71.]



We say the map is different from the territory.
But what is the territory?
Operationally, somebody went out with a retina or a measuring stick
and made representations which were then put on paper.
What is on the paper map is a representation of what was in 
the retinal representation of the man who made the map; 
and as you push the question back, 
what you find is an infinite regress, an infinite series of maps. 
The territory never gets in at all. […] 
Always, the process of representation will filter it out so that 
the mental world is only maps of maps, ad infinitum.

"The Map Is Not The Territory," 2002-2006
[Gregory Bateson (1904-1980), Anthropologist, Cyberneticist, Linguist, & Social Scientist]

Para a discussão sobre representação na arquitetura e as possibilidades de sua superação enquanto paradigma (voltando o olhar para a interação e discutindo a inserção das novas tecnologias digitais nos processos de projeto) já tínhamos postado o texto: BALTAZAR, A. P. Além da representação: possibilidades das novas mídias na arquitetura. V!RUS, São Carlos, n. 8, dezembro 2012. Disponível em: <http://www.nomads.usp.br/virus/virus08/?sec=4&item=1&lang=pt>
(Atenção: a interface do site é confusa. O artigo tem 4 "páginas", e a barra para passar para a próxima fica na parte superior)

Apropriação do espaço com o corpo (postagem no blog)

Antes da ida à Diamantina todos devem pesquisar e postar no blog (individualmente) algo sobre as seguintes estratégias de apropriação do espaço: Parkour, Deriva, Flaneur, Rolezinhos, Flash mob e Skateboarding (Iain Borden). Todos devem também pesquisar sobre performance. Abaixo listamos alguns links. 

Uma série de trabalhos de Alex Villar registrados num único video

Performance de Marina Abramovic - Expansion in space

Trabalho da cia. de dança Trisha Brown (1970 e atuais)
Trisha Brown (aqui na Praça da Liberdade - FID 2010)

Yves Klein, artista plástico francês da linha conceitual (performance de Klein na década de 60)

Performances do grupo de teatro da Bauhaus

Referências de alguns trabalhos com envolvimento dos professores de AIA:

Abertura do FIT 1997, IBPA (Instituto Brasileiro de PerformanceArquitetura, EA-UFMG)

Grupo Contato/Improvisação no evento Lote de Ideias em 2005 (ocupação pública de um lote privado)

Performance da "No Ar cia de dança" no evento Lote de Ideias em 2005 (ocupação pública de um lote privado)

Performance-aula-interativa "Musica eletrônica", 2006 (EA-UFMG)

Projeto "Ocupar espaços", conectando o Aglomerado da Serra e a Barragem Santa Lúcia, 2006 (Oficina de Imagens e Lagear UFMG)

Long Distance Voodoo: conectando Belo Horizonte e Berlim, abril de 2011 (Lagear e Grupo Contato/Improvisação)

Prova sobre livro do Hertzberger - Diamantina

A prova sobre o livro Lições de Arquitetura será realizada em Diamantina. A observação da cidade deve começar pelo passeio no Google StreetView, seguida do passeio presencial. A prova pretende avaliar se os alunos introjetaram os conceitos discutidos por Hertzberger. O objetivo é não só entender os conceitos, mas trazê-los para espaços do cotidiano. Para isso cada aluno deverá analisar um local escolhido em Diamantina percebendo-o a partir das categorias conceituais de Hertzberger. Espera-se que todos desenvolvam um texto analítico sobre o local escolhido e seu entorno, mostrando domínio dos seguintes tópicos: 
  • Forma convidativa;
  • Urdidura e trama;
  • Polivalência, flexibilidade e funcionalidade;
  • Articulação entre o público e o privado;
  • Irregularidades;
  • Gradações de demarcações territoriais.
Sobre o procedimento da prova:
  • A prova deve ser escrita (podendo ser complementada por diagrama ou outro recurso gráfico), em no máximo duas páginas A4;
  • Apenas o livro ou fotocópia do livro poderá ser consultado durante a prova.

Critérios para avaliação das provas:

Conceitos
Critérios
E - 50 a 59
não domina os conceitos, parece não ter lido o livro e faz uma análise muito superficial do espaço escolhido sem aplicar os conceitos, ou usando os termos de forma equivocada.
D - 60 a 69
não domina os conceitos mas demonstra que leu parcialmente o livro e analisa parcialmente o espaço escolhido usando alguns dos conceitos, ainda que superficialmente, mas na direção correta.
C - 70 a 79
demonstra que leu o livro e entendeu os conceitos, mas a análise do espaço escolhido é superficial.
B - 80 a 89
demonstra que leu o livro, entendeu os conceitos e consegue fazer uma análise clara do espaço escolhido usando os conceitos.
A- 90 a 100
demonstra que além de ter lido o livro, entendido os conceitos e ser capaz de analisar o espaço usando os conceitos de forma clara e aprofundada, ainda propõe alguma inovação.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Casa Oswald - segunda versão

Desenhos da casa Oswald de Andrade - agora também com a segunda versão e textos (extraídos de "As Casas de Oscar Niemeyer", de autoria de Marcos Leite Almeida).


"A localização na propriedade não aparece nos desenhos. Como demonstrado na maquete a implantação é em área plana circundada em grande parte de seu perímetro por vegetação rasteira, o principal destaque é o jogo de volumes da cobertura, composto por três elementos: meia-água mais baixa, casca curva e laje inclinada contínuas e de concreto em uma projeção total de 19,30 x 7,30 metros. [FIG 3.6] A divisão é funcional e construtiva: garagem-abrigo, pórtico e casa. A última tem 8,30 x 7,30 metros. A meia-água resolve-se com pilares de alvenaria3 , cobertura de telhas e fechamentos em tramados de madeira; abriga o veículo e serve como varanda chamada de caramanchão, nome nada casual.4 A técnica empregada é tradicional." (pag. 26).








segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Tutoriais do Sketchup


- Assistir os 4 vídeos tutoriais do SketchUp que se encontram no menu "Getting Started" em: 
  • Part 1 - Ferramentas básicas e métodos de navegação;
  • Part 2 - Criação de uma casa com mais detalhes (incluindo as ferramentas offset e follow-me);
  • Part 3 - Criação de espaço interior usando limites de referência, copiando objetos, adicionando pequenos detalhes e pintando superfícies;
  • Part 4 - Criação de uma mesa introduzindo grupos e componentes.
Para aprofundar no uso das ferramentas, no mesmo link para os 4 video tutoriais tem mais 24 tutoriais específicos sobre as ferramentas.

- Realizar passo a passo 3 Self-paced Tutorials do SketchUp. Para estes tutoriais necessita-se ter o SketchUp instalado e fazer o download dos arquivos das páginas:

Para a aula de segunda-feira 11/09

Conforme combinado, para segunda-feira, dia 11/09, temos as seguintes tarefas:

- Entrega final dos objetos interativos;
- Elaboração de quatro croquis (2 internos e 2 externos, feitos a partir do ponto de vista do observador);
- Fazer os tutoriais do SketchUp (ver postagem seguinte com os links);
- Trazer os modelos iniciais da Casa do Oswald de Andrade (lembrar de salvar no formato SketchUp 2016).




sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Postagens de croquis do Museu da Pampulha

Após a visita ao Muse da Pampulha, todos devem postar um croquis da escultura "O abraço" (de Ceschiatti), um croquis do prédio e um croquis de detalhe.

Lembrem-se de preparar para o P2P de Photoshop na segunda feira (postagem anterior).

Neste final de semana Belo Horizonte conta com uma série de eventos artísticos.

O Palácio das Artes abre dia 01/09 a terceira edição do Programa Arteminas com quatro exposições que questionam o status da obra de arte e refletem sobre a própria representação. Pedro Moraleida (1977-1999), Marta Neves, Randolpho Lamonier e Desali nas galerias do Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. De terça-feira a sábado, das 9h30 às 21h, e domingo, das 16h às 21h30. Até 19 de novembro. Mais informações em http://fcs.mg.gov.br/index.php?option=com_gmg&controller=story&id=2700-3-arteminas-chega-as-galerias-do-palacio-das-artes-evidenciando-artistas-mineiros

Começa no sábado (02/09) o 2º Circuito do 10 Contemporâneo, com 10 exposições simultâneas nas principais galerias de BH. Mais informações no site http://www.10contemporaneo.com.br

Também no sábado tem abertura da exposição que estava em montagem durante nossa visita, no Museu de Arte da Pampulha (16h).

Na manhã de domingo (03/09 às 11h) tem Ná Ozzetti e Zé Miguel Wisnik no Museu da Pampulha (meia entrada R$10,00 para compra antecipada na Loja Acústica CD’s na Rua Fernandes Tourinho, 300).